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PLATAFORMAS REÚNEM ECOSSISTEMAS DE CIDADES, MOBILIDADE E TRANSPORTE AÉREO

Eliane Bueno
Eliane Bueno
Assessora de Imprensa da Necta - Conexões com Propósito

O objetivo é conectar os setores, ampliar os debates dos ecossistemas e promover projetos que possam amenizar os impactos da pandemia  

A partir da Covid-19 o conceito “ninguém faz nada sozinho” ganhou ainda mais relevância nos negócios da Necta. Com uma estrutura desenhada para promover a sinergia entre os segmentos do setor público e privado, a empresa tem viabilizado conexões entre os atores dos ecossistemas em que atua. Nesse contexto, a companhia reunirá, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, os setores de cidades, mobilidade urbana e transporte aéreo, por meio do Connected Smart Cities & Mobility e do AirConnected, que acontecem em formato independente e simultâneo.

“A partir da nossa interação com o mercado e os nossos parceiros e clientes, principalmente os que atuam nas três frentes, entendemos que o formato amplia o alcance da pauta e gera um ambiente colaborativo e de troca de experiências. E isso é bem importante nesse momento tão desafiador”, comenta Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, e embaixadora da Mobilidade no Estadão.



“Também levamos em consideração as iniciativas a partir da pandemia e que, inevitavelmente, teremos que repensar o desenho das cidades, considerando a mobilidade corporativa, principalmente. A nossa proposta é envolver os setores na busca de soluções efetivas e sustentáveis”, disse. 

Temas compartilhados

No contexto das cidades, as tendências na mobilidade serão amplamente debatidas.

O diretor comercial e marketing e sócio da Urban Systems e do Connected Smart Cities, Willian Rigon, ressalta: “Um destaque do Connected Smart Cities foi ter gerado o Connected Smart Mobility, que apesar de fazer parte do ecossistema das cidades, tem uma infinidade de desdobramentos que merecem atenção e planejamento inteligente”.

Rigon também pontua que pensar esses ecossistemas de forma compartilhada permite mais integração e assertividade. 

“O Aeroporto, por exemplo, deve ser integrado ao desenvolvimento urbano inteligente, considerando as restrições e oportunidades que gera, evitando problemas como o de Congonhas (SP), em que a cidade cresceu sem atenção para este importante ativo, e que impacta na operação. É necessário criar um planejamento conectado entre os operadores ou concessionários, poder público e sociedade civil”.

Repensando os ecossistemas

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU), de antes da pandemia, estimam que a população urbana mundial deve atingir cerca de 70% em 2050. Mas o Brasil destoa deste cenário e hoje já concentra mais de 82%, com previsão de, em 2030, atingir 90% da população nas cidades.

Focando na Mobilidade, o sócio da Deloitte no Brasil, Elias de Souza, chama a atenção para a mobilidade multimodal e as necessidades das pessoas nas cidades.

“A pandemia tem provocado uma tendência da migração de pessoas para regiões menos adensadas. Essa mudança não diminui a população urbana, mas exige que o projeto de mobilidade seja repensado a partir dessas novas necessidades”.

Souza acredita que a integração do transporte aéreo à mobilidade ainda está distante. “O setor é importante e pode ser integrado, mas merece uma reflexão a partir das mudanças que estão acontecendo”.

O futuro

No contexto do transporte aéreo conectado à mobilidade, O AirConnected abordará: eVETOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical), táxi aéreo, drones, MaaS – Mobilidade como um serviço e integrada ao transporte multimodal, entre outros temas.

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