Estudantes e professores vão acessar a plataforma Google Sala de Aula e a Secretaria de Educação pagará pelo benefício
A Secretaria de Educação vai custear o consumo individual de utilização da plataforma Google Sala de Aula para estudantes e profissionais da educação, em todas as etapas de ensino. O valor máximo mensal estimado para as contratações é de R$ 3 milhões. Essa cobrança será reversa, ou seja, os usuários navegam por meio do aplicativo Escola em Casa DF e a Secretaria de Educação paga a conta.
As operadoras de internet móvel já podem se credenciar para a oferta de dados móveis para as aulas on-line na rede pública de ensino do Distrito Federal. O Edital de Chamamento Público nº 02/2020 foi publicado no Diário Oficial do DF desta segunda-feira, 3/8, e ficará aberto permanentemente. A partir do credenciamento, o serviço poderá ser ofertado.
ACESSO AO PAIS
No caso da Educação Infantil e dos anos iniciais, são os responsáveis por cada criança que poderão acessar a plataforma e baixar os materiais das aulas preparadas para os filhos ou estudantes pelos quais são responsáveis. Eles também já estão cadastrados na plataforma Google Sala de Aula.
APLICATIVO
Todos os estudantes e professores cadastrados na plataforma que tiverem um chip ativo (telefone ou tablete, por exemplo) e baixado o aplicativo Escola em Casa DF, vão poder acessar com os respectivos logins e senhas gratuitamente.
O aplicativo Escola em Casa DF está disponível para sistemas Android, na PlayStore, desde 13 de julho, data do retorno oficial do ano letivo on-line. Em breve, também estará habilitado para o sistema IOS.
ENSINO HÍBRIDO
A oferta de internet pela Secretaria de Educação facilita o acesso dos estudantes e professores e permite uma participação ainda maior na plataforma, tendo em vista que a retomada das aulas presenciais será por meio do sistema híbrido.
Isso quer dizer que as aulas pela internet vão continuar. Em uma semana, metade da turma vai à escola enquanto a outra metade vai acompanhar as aulas pelo Google Sala de Aula, em casa. Na semana seguinte, a turma inverte.
Mais de 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação já estão cadastrados na plataforma. Desde o primeiro dia do retorno do ano letivo, valendo frequência, de 13 de julho até o dia 29 de julho, a plataforma teve 2.279.909 acessos de alunos e 406.700 de professores.